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Carlos Cunha

Carlos Cunha natural de Celorico de Basto, nasceu a 7 de Julho de 1947.

Iniciou a sua atividade musical em 1964 no Conjunto Académico, onde gravou o seu primeiro disco em 1966. Antes de enveredar por uma carreira a solo, teve passagens pelos “Resistência”, “Ex-Libris” e foi companheiro de Adriano Correia de Oliveira. Esteve ainda ligado ao Núcleo de Etnografia e Folclore da Academia do Porto (NEFAP), dedicando-se à pesquisa das raízes da música portuguesa.

"Já passei os sessenta anos, mas apesar de ter atravessado um mau momento, sinto-me com muita vitalidade. Toda a minha vida fui um lutador e as minhas armas mais usadas têm sido a música e a poesia. Por isso é que me chamam um cantor de Abril. Gravei o primeiro disco em 1966, com um Conjunto Académico e o meu último em 2004, com originais meus e com um grupo de músicos amigos e de muita qualidade. Aderi às baladas de protesto quando, ainda militar e na guerra no norte de Angola, me revoltei contra o sistema político da época. Como não sou profissional a tempo inteiro do mundo do espetáculo, como não cedo à "foleirice" pimba que grassa, como não pertenço à Opus Dei, à Opus Gay e à Copos Night, estou condenado a passar despercebido. Se o meu trabalho tiver algum valor, esperem que eu morra! Entretanto vou continuando a remar contra a maré e o resto são cantigas... AGORA PASSEI A REFORMADO e pronto!!!"

40 anos de carreira

O CD que gravou em 2004, intitulado “D’Ouro”, pretende assinalar os seus 40 anos de carreira, sendo composto por uma série de “aguarelas musicais” sobre a região do Douro, como homenagem àquela que foi a terra onde nasceu e passou grande parte da sua vida. Ainda neste trabalho, pretende prestar homenagem a Adriano Correia de Oliveira e Carlos Paredes, dois nomes da música portuguesa que o marcaram bastante. Para a gravação, contou com músicos de qualidade e da sua inteira confiança, dos quais fazem parte os seus filhos, Carlos César Cunha e Carla Cristina Cunha, e outros, Serafim e Fátima Cunha, Sara Amorim, José Fidalgo, Fernando Peixoto, Michel e Pedro Pinto. Para além destes, contou ainda com a colaboração de alguns elementos do coro do NEFAP.

Ligações

URL: ccunha.com.sapo.pt

 

 

 

 

Catarina Araújo

Catarina Araújo

Nascida e residente em Braga, Catarina Araújo iniciou os seus estudos musicais aos 6 anos no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, onde teve aulas de formação musical, guitarra, coro, composição e orquestra de guitarras, o que contribuiu para aumentar o seu gosto e conhecimento pela música. Foi ainda no Conservatório que completou o 5º grau de Guitarra, Formação Musical e Ballet Clássico, em 1996.

Mais tarde, frequentou aulas de Canto na Escola de Música Mozart em Braga, e em 2006 fez o 4ºgrau de Canto pela The Associated Board of the Royal Schools of Music.

Embora o seu percurso profissional a tenha levado a licenciar-se em arquitetura em 2004 (Universidade do Minho), profissão que exerce atualmente, sempre esteve ligada à música, e cantar é uma das suas grandes paixões.

Em 2001, tornou-se elemento integrante do grupo de música tradicional Canto D’Aqui , do qual faz parte até hoje, e com o qual já conta com várias atuações um pouco por todo o país, e também em Espanha, França e Brasil. Tem ainda participado em grupo e como solista em todos os espetáculos de Tributo a Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira promovidos pelo grupo e mais recentemente no concerto 40 Anos de Abril. Estes espetáculos já visitaram várias salas do país e de Espanha, entre as quais se destacam o Theatro Circo de Braga, O Teatro da Luz em Lisboa (com transmissão direta para a Antena 1) e a Casa da Música do Porto.

Fez parte de todos os CD’s e DVD gravados pelo grupo Canto D’Aqui.

Em 2011, foi convidada para integrar o júri do Festival RTP da Canção.

Ao longo dos últimos anos, foi-se dedicando à composição, e em Junho de 2012, lançou o seu CD a solo, intitulado “Estórias ao Luar”, composto na sua maioria por temas originais em português dos quais letra e música são da sua autoria. Os arranjos musicais ficaram a cargo de Giovani Goulart. 

Estórias ao Luar conta um pouco de mim escondida nas letras das canções que escrevo…um CD cheio de vidas e momentos que fazem parte da canção da minha vida. Catarina Araújo

Ligações

  Canto da Maré – Catarina Araújo (tema original do CD Estórias ao Luar) 

  Nas asas de um amigo – Catarina Araújo (tema original do CD Estórias ao Luar)

  Menino do Bairro Negro  – Catarina Araújo (Tributo a Zeca Afonso – Theatro Circo 2011)

  Tu Gitana  – (Amigos Maiores que o Pensamento –Casa da Música 2012)

  Olhos Negros – (Canto D’Aqui – TV Galiza)

Artur Caldeira

Artur Caldeira é natural de Braga, Portugal.

Licenciado em Guitarra Clássica e Mestre em Interpretação Artística pela Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo do Porto e na classe do Prof. José Pina, iniciou os seus estudos musicais no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, sob a orientação do mesmo Professor. É atualmente doutorando na “Universidade da Extremadura”, em Espanha.

Obteve o 1º prémio do concurso nacional “Parnaso 93” e o 1º lugar ex-aequo do “Prémio Helena Sá e Costa 1995”. Tocou com a Orquestra Clássica sob a direção dos Maestros Meir Minsky, João Paulo Santos, Marc Tardue e Niel Thompson e com a Orquestra do Norte sob a direção do Maestro Ferreira Lobo e gravou para a R.D.P..

Realizou concertos de Música de Câmara, designadamente a duo com o guitarrista José Pina, com quem realizou a estreia absoluta da obra “Itinerários” de Fernando Lapa, e o violoncelista Jed Barahal, com quem realizou a estreia absoluta das obras “Plural VIII” e “Lamentos” de Fernando Lapa. Apresentou igualmente em estreia absoluta a obra “Em Memória da Madrugada” para Guitarra Portuguesa e Orquestra, da compositora Marina Pikoul e sob a direção do Maestro David Lloyd.

Fundou o grupo “Som Ibérico”, para o qual escreve vários arranjos de temas da Música Popular Urbana Portuguesa. Com este grupo participou em importantes festivais de World Music na Península Ibérica e gravou um CD, assinando a produção e a direção musical.

Participou, como músico convidado, no filme “Fados”, do realizador espanhol Carlos Saura, ao lado de Mariza, Miguel Poveda, Paulo Soares, Juan Carlos Romero e Carlos do Carmo. No âmbito do Fado, trabalhou ainda com João Braga, Maria Ana Bobone, Ricardo Ribeiro, Ana Sofia Varela, Cláudia Madur, Diamantina, Carlos do Carmo, Ricardo Rocha, José Luís Nobre Costa, Joel Pina, entre outros.

A sua versatilidade permite-lhe abordar um repertório que abrange diversos idiomas musicais, incluindo o Jazz, tendo-se apresentado em público em Portugal Continental, Madeira e Açores, e ainda em países como Espanha, França, Itália, Alemanha, Dinamarca, Suíça, Marrocos, Moçambique e África do Sul.

Professor do Conservatório de Música do Porto desde 1992, leciona atualmente na ESMAE - IPP.

 

Ana Sofia Carvalheda

Testemunho da minha experiência na Rádio Antena 1

Não é mera figura de estilo dizer que praticamente nasci na Rádio. É que, com apenas alguns dias de vida, os estúdios de Rádio passaram a fazer também parte da minha casa, que “frequentava” acompanhada pelos meus pais.

Passou o tempo, e de “ruído de fundo” dos primeiros meses de vida, fez-se companhia que me fazia sorrir. Veio o infantário, a escola e o ensino secundário. E aí deu-se o primeiro encontro, em direto e ao vivo, com aquele pequeno espaço mágico feito estúdio, envolvida por gira-discos (lembram-se?), leitores de “cassettes” (ainda alguém se recorda deles?) e microfones. Foi na Escola Secundária de Gil Vicente que, nos intervalos, ia fazendo a minha Rádio.

Continuei a acompanhar o meu pai nos dias da sua profissão, nomeadamente quando saía de Lisboa à procura de outras vidas e  realidades, até chegar ao momento da grande decisão da minha e da qual ainda hoje me orgulho: queria trabalhar na Rádio.

A primeira oportunidade surgiu na Rádio Energia, no início da década de 90, do século passado (como o tempo passa…) e, simultaneamente,  o Curso de Técnicas de Produção de Rádio e Televisão tirado na ETIC  (Escola Técnica de Imagem e Comunicação).

Já nos finais de 1993, juntamente com um grupo de companheiros da Rádio Energia, passei a integrar os quadros da RDP-Antena 1, continuando sempre a desenvolver a minha atividade de Produtora e Repórter, que vai preenchendo ainda hoje os meus dias, também com passagens pela Antena 3.

Sendo a Música uma paixão de sempre, é este o meu principal campo de trabalho e por ela e com ela já andei por França e Kosovo; Alemanha e Bósnia; Inglaterra e Turquia; Espanha e República Checa; Itália e Suiça. Mas sempre, sempre muito atenta ao que em termos de música se passa entre nós, seja em Trás-os Montes, no Alentejo, na Madeira ou nos Açores.

Desde 1996, quer dizer, desde a primeira emissão, sou a produtora do programa Viva a Música, programa que me tem permitido tomar contacto com alguns géneros musicais que não conhecia tão bem e com muitos dos seus criadores.

Ter falado mais ou menos longamente com Carlos do Carmo, Andrea Bocelli, Maria Bethânia, Ana Moura, Diana Krall, Adriana Calcanhoto e Pedro Abrunhosa, entre muitas dezenas de outros músicos, enriqueceu-me e trouxe-me novas visões de vida.

Definitivamente, é assim e por aqui que quero continuar!

 

 

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